amantes afortunados pela riqueza de um pôr do sol ou apenas dois de muitos.

o sol se vai como uma bailarina em sua última dança, deixando apenas um risco de luz em meus olhos, é sábado, saio a procura de nada, assim como você, nascem gestos embaraçosos e abraços afortunados pela chuva que cai em nossas cabeças tão desprotegidas, pobres crianças querendo brincar de bêbados felizes. venha sem medo de fazer o último cortejo de uma infinita noite, mesmo tendo em meus pulsos o relógio que marca a agonia de um breve dia de ressaca,venha.me chame bem baixo pelo meu nome, quase um sussurro perto do coração, intenso esse trejeito tão singelo.

depois de tudo isso, juntam-se braços e abraços,se confundindo por serem amantes de uma noite só.