20/12/2009

teatro (in)completo

 pego a hipocrisia que sempre cantarola a quatro ventos e esmago até não sobrar mais nada, sua falsidade me se encontra em uma orgia de calamidades e absurdos que proporciona em alto e bom som, não aguenta saber a verdade, mesmo se achando a própria, coitado, pobre ser, mal viu metade do que posso fazer com suas palavras que um dia poderia acreditar tão ingenuamente serem verdadeiras, tudo não passa de hostilidade silenciosa, não é mesmo? pois bem, garanto que a vida está muito boa, continue sendo a mesma pessoa de uma integridade ímpar, ah, mas por favor, sem deixar os rastros sujos que vem deste seu corpo que rasteja feito uma cobra, aliás não há grande diferença entre você e o réptil, né? sua alma é uma poluição que arde os olhos, seca a boca e a minha respiração é danificada, é poluição que deixa são paulo límpida perante a você. é, ser humano, vai pagar muito ainda pelos importantíssimos e pequenos feitos que deixaste por aí, ainda bem que não irei ver nada disso, estarei como agora me encontro: com a alma lavada de ter me livrado de uma grande roubada, sabe como é isso? talvez tenha sentido apenas uma pseudo sensação, aliás sabe bem o que é representar em um palco que a platéia vaia  por um coro uníssono, acham péssimas as atuações, você não sabe o que é vida real, apenas finge saber, e cá para nós: muito mal. seu fim será igual ao cenário de destruição que a alemanha sofreu pós-guerra, até pior, porque ninguém vai reconstruir o que um dia quiçá foi: uma atriz.

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