18/02/2010

a menina.

se levantou para entrar em seus aposentos, percebeu o quão frágeis eram seus braços nus, não existia outra forma para saciar seus desejos se não fosse nas penumbras dos quartos errantes, eram risadas de medo por ser flagrada a qualquer instante. uma relação proibida, prevista há quinze anos. a menina não era um menina em suas ações, se sentia a lolita de muitos homens. voltou para cama satisfeita por mais um pecado cometido, era pássaro livre a voar em cada investida por debaixo da mesa.

acordou  pensando no simulado do pré-vestibular.

Nenhum comentário: