24/06/2009

próxima estação:

Levando apenas um lenço de seda muito bonito de cor branca, já está começando a andar, minha pequena mala antiga que herdei do meu pai está bem guardada, o casaco que minha mãe cansou de dizer para levar porque faz frio também está ali, no mais uns livros de cabeceira e umas palavras cruzadas para uma distração durante os dias de ressaca, meu paletó tem um bolso bem seguro para entocar a pequena garrafa de uísque (minha companheira de madrugadas longas e frias).

O trem está partindo de vez, sem despedidas dramáticas de um filme da década de cinquenta (daqueles hollywoodianos), há apenas o silêncio da estação, o trem parte, se vai, deixando apenas as lembranças, a outra estação se chama Luz.

Bem propício para reiniciar uma vida, não acham?

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