Levando apenas um lenço de seda muito bonito de cor branca, já está começando a andar, minha pequena mala antiga que herdei do meu pai está bem guardada, o casaco que minha mãe cansou de dizer para levar porque faz frio também está ali, no mais uns livros de cabeceira e umas palavras cruzadas para uma distração durante os dias de ressaca, meu paletó tem um bolso bem seguro para entocar a pequena garrafa de uísque (minha companheira de madrugadas longas e frias).
O trem está partindo de vez, sem despedidas dramáticas de um filme da década de cinquenta (daqueles hollywoodianos), há apenas o silêncio da estação, o trem parte, se vai, deixando apenas as lembranças, a outra estação se chama Luz.
Bem propício para reiniciar uma vida, não acham?
Nenhum comentário:
Postar um comentário