18/08/2009

Free Jazz

A noite me persegue como uma sombra fria, um calor de 40 em Copacabana, meu ritmo é acelerado como Free Jazz feito naqueles bares de NY, estou intacto quanto movimentos sutis, a dança que a lua proporciona é mais atraente, deixo e esqueço completamente como é uma regra, aliás, isto não está mais no regulamento de minha vida, deixo ser Free, costumo jogar linhas de Jazz unicamente para meu prazer e deleite. Uma ligação aconteceu, o outro lado da linha era aquela voz forte e marcante que faz ter uma imaginação imprópria que seria me encontrar postado em seu ouvido para ali perceber ser uma dona muito frágil, desculpe não quero te cuidar, apenas jogar a linha para me seguir, seja sóbria ou completamente bêbada de licor de Anis, no final das contas eu não espero que chegue a encostar seus seios em minhas costas, eu ando Free com passos de Jazz. O dia em que realmente conseguir marcar não só esta parte do seu corpo que me faz arder de intensidade, mas o todo,eu já posso ter feito uma outra linha,e mais Free do que isto só o Jazz que faço para embalar as nossas danças solitárias em uma sexta de noite.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que isso cara eu fui em Nova york e em Copacabana sexta a noite, confesso que o Jazz também me agrada porém não muito e não o publico em minha literatura pois gosto de exaltar minha terra, mas acho que isso cabe bem para vc essa coisa de escrever sobre Jazz.