04/11/2009

pobre menina.

ah, menina. ainda tem que aprender muito nesta vida e no rumo que anda tomando, mas que desculpa esfarrapada esta de só por crescer um pouco mais seus peitinhos e usar OB pode achar no direito de levantar a voz como se fosse uma guerreira revolucionária do tempo bárbaro, morrer numa guilhotina é digno, o sangue vai para todos os lados, suas veias se partem como um inocente papel, tudo isso tendo um público para ver sua cabeça rolar, talvez a única coisa parecida é que nos tempos de hoje ainda existem pessoas loucas para ver você se foder de cabo a rabo, de preferência com você de quatro, posição que você adora. ah, menina. o digníssimo cartola já cantava em velhos cantos "de cada amor tu herdarás só o cinismo", preste bem atenção: a vida é uma grande merda e com um tremendo pau para nos enfiar no rabo a cada instante, nesta tal vida há os seres humanos que são os instrumentos preferidos, aí minha querida vai ver o que realmente é bom, não gritará de prazer e sim de uma profunda dor, da perda sem uma volta, de um túmulo sem ter como abrir para um último abraço. ah, menina. mas é tão. e agora, o que vai fazer dela? aquela sua boneca amiga sua, que passava as tardes com você em dias nublados, porque você só tinha ela como fiel escudeira, não tinha noção de como o mundo gira de forma tão cruel, hoje a abandonou para brincar de se foder. é minha menina, eu sei como é brincar disso, e digo que parei. menina, agora que estamos a sós, irei te deixar.até.

2 comentários:

Natália Kleinsorgen disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Natália Kleinsorgen disse...

Ahh, menino, o que não sabe é que gosto da dor. E é dela que extraio o prazer necessário pra fazer você se morder. Da raiva, de inveja, de ciúme. O que não sabe é que o sofrer me inspira a cada dia, me faz mais mulher. Aquela menina cresceu.