sou poema
fadado a morrer
por flechas destrutivas
em meus voos desvairados
sou poema
abanando o calor
da morte distraída
das palavras achadas
sou poema
escrito em lágrimas e sangueno silêncio da madrugada
sem caixão para me velar
sou poema
usando copos transbordando
bebidas de um amor mordido
num guardanapo de bar.
6 comentários:
boa homenagem pro dia de hoje, Beto!
lindo como sempre! poesia como sempre! (:
inspiração, é isso que eu sinto quando leio esse poema, adorei!
ah... poesia!
apaixonante ler cada parte dela, que no seu todo transmite sentimento e beleza.
Eu gostei muito. A descrição do "poema" revela um estado de espírito pessoal que... Nossa.
seu poema agudo, grita uma expressão... muito bom ;)
bjss
taaci*
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