14/03/2011

PÓesia.


sou poema
fadado a morrer
por flechas destrutivas
em meus voos desvairados

sou poema
abanando o calor
da morte distraída
das palavras achadas

sou poema 
escrito em lágrimas e sangue
no silêncio da madrugada
sem caixão para me velar

sou poema
usando copos transbordando
bebidas de um amor mordido
num guardanapo de bar.

6 comentários:

Marco Antonio de Moraes disse...

boa homenagem pro dia de hoje, Beto!

Rebecca Monteiro disse...

lindo como sempre! poesia como sempre! (:

Some Bird disse...

inspiração, é isso que eu sinto quando leio esse poema, adorei!

Érica Araújo disse...

ah... poesia!
apaixonante ler cada parte dela, que no seu todo transmite sentimento e beleza.

Jay. disse...

Eu gostei muito. A descrição do "poema" revela um estado de espírito pessoal que... Nossa.

Taciana dos Anjos disse...

seu poema agudo, grita uma expressão... muito bom ;)

bjss
taaci*