embriagou-se de jazz,bebeu amores com moderação para não machucar. tropeçou numa linda ninfeta que viu na praia,se perdeu no mar. mordeu seios com fome,escreveu arranhões nas costas,fez verão na cama e deixou uma rosa na gaveta dela, era seu fruto mais proibido. fez dos retalhos um conto maior, durante prosas, queria apenas novamente mergulhar entre os seios duros, delicados, cheios de palpitar e assim fazer uma marca inesquecível em seu lindo pescoço. contempla como ninguém suas sardas no colo e no rosto, sabe que as coisas tem um fim, virou para si mesmo e indagou "vamos, seja homem e acabe da maneira menos dolorosa".
embriagou-se de jazz...
imagem tirada daqui
6 comentários:
Texto muito bem escrito <3
Viva os improvisos, sempre.
Parece sinopse de filme...
=)
Parece medo de amar.
Muito, muito bom.
Este é o Roberto Borati. =)
Beijo.
E que o sitemeter nos proteja.
precisou de uma mentira no ínicio. "bebeu amores com moderação para não machucar". não moderou. machucou.
Marília
Afinal de contas, os homens também amam. E como amam... O amor masculino é intenso! Os torna frágeis,...
E você sabe disso, não é Bob? Sinto em suas palavras, um amor com gosto de chocolate meio amargo. Divino e fascinante! E é exatamente disso que são feitos os poetas, amor, amor, amor!! Amor genuíno! Um poeta que nunca amou (ou ama) não pode ser poeta. Faz parte da sua fisiologia! Não é mesmo? hahahah ..
Como sempre, ler-te é delirante.
Hugs.
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