êxtase e vinho.
o vinho
me embriaga nos ponteiros dos segundos
a dança faz meus olhos acompanhar
seu corpo arrepiado e despido
aos poucos
aos goles
eu me esquento.
é noite fria
sua boca me toca
fervendo como uma tarde de verão
esqueço a garrafa do diabo
deixando um gole safo.
3 comentários:
Senti falta dos teus poemas, cara. Ainda bem que tu voltou a escrever aqui.
Já sugeria Baudelaire...
Adoro seus textos
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